Programa Cartório 4.0:
Ciclo Modernização do Espaço Físico do TJDFT
Contexto
A nova realidade de trabalho remoto colocou em perspectiva os espaços físicos de todas as organizações no mundo, inclusive do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT. O que antes era uma possibilidade futura, foi alcançado de forma rápida com incorporação de tecnologias, processos e comportamentos.
Nesse contexto, surge a necessidade de adequação dos ambientes institucionais aos novos serviços, práticas e demandas decorrentes da transformação digital. Assim, o Aurora abraçou o desafio de conduzir estudos para reformulação de espaços de trabalho do TJDFT, dando início ao 3º ciclo do Programa Cartório 4.0.
Pesquisa e imersão
Desde o começo das medidas de distanciamento físico impostas pela pandemia da COVID-19, foram realizadas pesquisas sobre a percepção do trabalho remoto e seu impacto na vida das pessoas e na produtividade alcançada com esse modelo de trabalho. O conjunto de dados e informações consolidado ao longo dos meses, com a evolução da adaptação social e tecnológica, oscilações de restrições sociais e preocupação com a saúde deu suporte a discussões em empresas privadas, públicas e organizações governamentais, que contaram com a contribuição de psicólogos, sociólogos, arquitetos, urbanistas, administradores e outros, acerca da ressignificação dos espaços de trabalho. Já é considerado consenso que os escritórios passaram a ser, além de físicos e estáticos, "espaços psicológicos", isto é, um lugar onde os trabalhadores utilizam tecnologias confiáveis para se conectar com colegas de trabalho, supervisores e público em geral.
Isso refletiu também em mudanças nos modelos de gestão de equipes, tendo as pesquisas demonstrado diminuição do microgerenciamento, aumento da flexibilidade e responsabilidade pessoal, com aproximação dos níveis hierárquicos, diante do aumento da produtividade observado com essas mudanças.
Assim, o papel do espaço físico de trabalho começou a ser encarado mundialmente como de suporte opcional, com a proposição da adoção de modelos mais enxutos de ambiente - de uso coletivo e mesmo esporádico, bastante voltado à interação social como parte da dimensão profissional.
Por outro prisma, administradores passaram a considerar o potencial de corte de custos com grandes sedes de escritórios, e urbanistas enxergaram uma solução para problemas como tráfego intenso, gentrificação, aglomeração e poluição.
Para se aprofundar nessa temática, o Aurora realizou levantamento que incluiu análise de pesquisas junto a gerências empresariais e governamentais, escritórios de arquitetura, especialistas em psicologia do trabalho, e também as sondagens contínuas da agência de tendências Mercer e do Instituto Wix para a Canadense Officevibe, plataforma de gerenciamento de equipes, ambas de alcance global. Tais pesquisas mostraram expectativas e tendências de realocação e utilização dos espaços físicos no mundo e serviram como base de uma carta de propostas que foi apresentada ao TJDFT em formato de pesquisa interna lançada pelo Laboratório.
Para essa pesquisa, o Aurora disponibilizou aos magistrados, servidores e colaboradores do Tribunal, de 7 de fevereiro a 4 de março de 2022, um formulário eletrônico em que se buscou obter a opinião sobre a transformação dos espaços físicos do Tribunal sob várias ópticas e, também, delinear realidades pessoais, objetivas e subjetivas, acerca do teletrabalho.
Conheça agora os resultados da pesquisa, que foi respondida por mais de 1300 pessoas que atuam no TJDFT.
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